Entre os dias 28 e 30 de maio, estivemos no Rio2C 2025 acompanhando de perto tudo o que rolou no palco Soundbeats III by Mundo da Música. Mais do que apoiar institucionalmente esse espaço, também fizemos questão de estar presentes e participar das conversas, reencontros, provocações e trocas que aconteceram ao longo dos três dias de programação.

Com curadoria de Láisa Naiane (editora-chefe e sócia do Mundo da Música) e Mila Ventura (sócia e Head de Comunicação da UBC), o palco Soundbeats foi pensado como um espaço de escuta e pluralidade. E o resultado disso se traduziu em mais de 15 horas de painéis com artistas, produtores, comunicadores, executivos, selos e iniciativas que fazem a música brasileira acontecer — tanto no palco quanto nos bastidores.


Um espaço de troca real

O palco Soundbeats III by Mundo da Música recebeu mais de 2 mil pessoas ao longo da programação. Foram 38 convidados do mercado, 11 artistas presentes e uma curadoria atenta, que buscou equilibrar diferentes vozes, experiências e territórios do setor musical.

Estar ali foi, para nós da Symphonic, uma oportunidade de fortalecer nosso compromisso com a valorização de quem constrói a música todos os dias — com suas ideias, talentos, trabalhos e desafios.

Apoiamos esse projeto porque acreditamos profundamente na importância de espaços de troca e articulação para o crescimento da música brasileira, especialmente para artistas e agentes que atuam de forma independente. Nossa missão vai muito além da distribuição: é também sobre abrir caminhos e gerar conexões.


Temas que importam (de verdade)

A programação do Soundbeats III não ficou na superfície. Foram dias de debates potentes sobre temas que impactam diretamente a vida e o trabalho de quem vive da música, como:

  • Internacionalização da música brasileira

  • Tecnologia e inteligência artificial na criação musical

  • Saúde mental e sustentabilidade de carreira

  • Direitos autorais e modelos de remuneração

  • Editais, patrocínios e financiamento da arte

  • Impacto dos algoritmos na descoberta de artistas

  • Trilhas sonoras e música na dramaturgia

  • Música, marcas e novos formatos de parceria

A força do evento esteve também nos encontros proporcionados entre artistas como Tiago Iorc, Rubel, Thaíde, Marina Sena, além de representantes de empresas como TV Globo, Som Livre, UBC, ONErpm e muitos outros nomes que movimentam a cena.

A equipe do Mundo da Música — formada por Láisa Naiane, Mila Ventura, Rafa Ventura e Nathália Pandeló — também esteve no centro das conversas, mediando os painéis e garantindo profundidade, fluidez e cuidado editorial em cada fala.


O palco que valoriza quem constrói a cena

Mais do que conteúdo, o que o Soundbeats entregou foi reconhecimento. Reconhecimento para os profissionais que estão na técnica, na gestão, na comunicação, na produção e na criação. Para quem está nas batalhas, nos estúdios, nos rolês e nas planilhas. Para quem muitas vezes não aparece, mas sem quem a música simplesmente não aconteceria.

Foi esse olhar que nos motivou a apoiar e estar presentes nesse palco. Acreditamos que os bastidores também merecem luz, e iniciativas como essa nos ajudam a promover um mercado mais transparente, conectado e sustentável.

Como disse Láisa Naiane, uma das curadoras do projeto:

“Nosso maior legado é a importância de lembrar que a música é feita de gente. Que se emociona, que trabalha diariamente para fazer a indústria acontecer. Que merece amparo financeiro, de saúde mental, de perspectivas e reconhecimento.”


Seguimos juntos na construção de uma indústria mais forte

Fazer parte do Soundbeats III foi um reforço importante do que acreditamos e do que queremos continuar construindo junto à comunidade musical: um ecossistema mais colaborativo, saudável e representativo.

Seguimos comprometidos em apoiar eventos, projetos e pessoas que, como a gente, estão trabalhando para abrir portas e criar pontes para quem vive de música no Brasil.

E que venha o próximo!

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